Em Santa Cruz do Capibaribe, Guarda detém homem após causar tumulto na UPA 24h

A Guarda Civil ainda afirmou que o Roberval Gomes da Silva (43 anos) estava ameaçando os médicos, funcionários, pacientes e acompanhantes que ali estavam, caracterizando assim o crime de desacato ao funcionário público no exercício da função (art. 331 do Código penal) passível a detenção de seis a dois anos ou multa.
Ainda segundo a Guarda, Roberval Gomes se identificou como funcionário público e afirmou que trabalhava no Fórum como forma de intimidação. O homem juntamente com as vítimas foram conduzidos à Depol para a adoção das medidas cabíveis.
Segundo Roberval Gomes da Silva, o mesmo não chegou a ameaçar médico, pois o seu filho não chegou a ser atendido no primeiro momento. Ainda segundo ele o efetivo da guarda gritou o mesmo e ele pediu que ele baixasse o tom de voz.
“Eu disse a ele que ele baixasse o tom de voz, que ele não tava falando nem com uma criança, nem com cachorro, nem “pariceiro” dele, eu simplesmente sou funcionário público igualmente a ele.” afirmou Roberval
Roberval relatou que o guarda por “se valer” de uma lei que dá direito a todos, quis pisar nele.
“… por não saber que eu sou funcionário público e entender que eu também entendo da lei, ele quis pisar em cima da minha pessoa, mas só que não é assim que se trabalha, ele tem que saber tratar as pessoas conhecendo ou não a lei; perante a lei nós somos iguais, por isso disse a ele: ‘me respeite que eu sou funcionário público.'” – destacou ele
Ainda segundo o Roberval, em momento algum o mesmo informou onde trabalhava.
“Eu disse que era uma vergonha só ter um médico na UPA. Agora se eu falei em tom alto? Eu falei, isso eu reconheço.” frisou
Ney Lima
